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sábado, 30 de agosto de 2008

A MALDITA FUMAÇA

Nós todos não podemos acreditar que fumaça faça bem para qualquer pessoa, nenhum tipo de fumaça, assim como, nenhum tipo de pessoa, entretanto, estamos vendo um certo tipo de terrorismo de certas partes da imprensa contra o tabagismo que chega ao ponto do absurdo.
Tudo bem que existem muitos fumantes que não têm o mínimo de “semancol”, porém, a maior parte tem e não concorda com gente que fuma em locais públicos, onde prejudicam os outros, no mínimo com o cheiro, e também não concorda com abusos no que diz respeito aos não-fumantes. Mesmo assim, o mais idiota dos fumantes sabe que o fumo só produz males para sua saúde, então por que fumar?
Antigamente, a mídia tratava o fumante como a melhor das pessoas, obviamente para vender os produtos que as fábricas de fumo bem pagavam e exigiam, agora proíbem as propagandas e a mídia não leva nada, como conseqüência, o que era bom, até atletas e super modelos faziam propaganda, se transformou em marginalidade.
Ouvi então um comentário do grande jornalista Alexandre Garcia, que nunca fez xixi fora do vaso, segundo ele, condenando quem fuma no próprio domicílio, tal qual um criminoso, isto já é barbarismo da imprensa, quando ajudou a viciar milhões enquanto os cofres enchiam e agora faz campanha pela marginalidade destes fumantes, não acredito ainda que a rede Globo, tão conceituada faça parte da idéia.
Mas isto serve para vermos o funcionamento da imprensa que mostra o que quer e entende o que é bom para o povo ver, sempre seguindo o caminho do cofre, enquanto era pago, o mensalão era omitido, que se pode dizer desde os tempos de colônia existiu, quando as torneiras fecharam, surgiram as denúncias “surpreendentes” de políticos corruptos. Quanta hipocrisia, já que todos sabem que os governos fecham a boca da imprensa e dos parlamentos com cargos, pagam com salários para parecer legal e as bocas ficam bem quietinhas.
Enquanto transformam fumantes em marginais, enquanto caminhões, automóveis e motos expelem fumaça digna de envergonhar uma explosão nuclear. Será que alguém já fez uma pesquisa comparando a contaminação do oxigênio de um caminhão desregulado com alguns milhares de cigarro?
Não, sabe por quê? Todos precisam de caminhões desde trazer alimentos, até levarem os dejetos, que ninguém quer ver, pois o governo nos condenou ao transporte rodoviário que enriquece algumas fábricas de peças, montadoras, empreiteiras, fábricas de pneus, concessionárias de pedágios, uma até dizem ser propriedade de um ex-ministro dos transportes e o próprio governo que consome daí polpudos impostos, além da parte das multas de trânsito, que em trens, aviões e navios inexistem e de muitas outras “aves de rapina”, como diria Getúlio.
Então fica fácil para jornalistas famosos, com conduta ilibada, sem defeitos, pessoas que nunca cuspiram no chão, tirando o defeito que seus automóveis, além dos aviões em que viajam poluírem a atmosfera em uma proporção a milhares de fumantes, dizer que um fumante perto de ti vai te matar.
Como doença ruim, o fumante vai virando um assassino silencioso e poucos percebem que, apesar do próprio presidente vir ao estado para fomentar a indústria do fumo, as pessoas se afastam até por ver a fumaça maldita, esquecendo que só de passar em paradouros de ônibus ingerem muito mais poluição. Criaram um pseudo-medo do cigarro que afasta as pessoas, umas das outras, assim como a gordura afasta o gaúcho do churrasco.
Ora, amigos, sejamos no mínimo sinceros, fumar faz muito mal, aos fumantes e não fumantes, no entanto, utilizar um automóvel faz tanto mal quanto, às pessoas e ao meio ambiente, coisa que nenhum destes Joãozinho-do-passo-certo diz, porque a hipocrisia não permite. Que saudade dos bons fumos de charuto e cachimbo que deixavam o ar perfumado.
Deixemos então um recado para estas pessoas enérgicas contra estes marginais do tabaco: que vão fazer mais sexo, para assim viver um pouquinho mais, e quem não gostar que vá catá coquinho.

Jorge Acunha

terça-feira, 26 de agosto de 2008

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES

Em breve a semana da pátria nos aborda, com lindos desfiles, escolas que se esmeram para mostrar um pouco de arte marcial na pista, forças armadas batendo os pés e mostrando para que serve o dinheiro do povo que é investido nesta luta por defender eternamente nossas fronteiras, mostram ainda as bilionárias máquinas de matar que são compradas com suados impostos pagos pelo povo, o qual não conhece, ou simplesmente não é informado, que o treinamento militar dura poucos meses, o resto do tempo do serviço militar é em função da manutenção da própria caserna.
O fato é que se discute há muito tempo sobre a utilização das forças armadas nas ruas, para arrumar o que fazer com os bilhões que são gastos para sustentar nossas fronteiras, diga-se de passagem, não são agredidas há muitos anos, tirando na parte do contrabando, que não é função de forças armadas, assim, a república descobriu que já estamos há muito tempo convivendo com as forças armadas na rua, quando alguma calçada que reside um alto oficial das forças armadas, mesmo sendo pública, existe um fuzil que te proíbe de passar por ali, quando impedem os veículos de passar nas ruas até mesmo quando estão fazendo uma simples corridinha para manter a forma, diga-se de passagem, nem todos que fazem, já que alguns exibem uma barriguinha muito parecida com a do Ari Toledo, aquela que não dá para enxergar certas partes do corpo.
Assim sendo, pagamos o oficial para comandar a tropa, a tropa para proteger o oficial, e todos para se protegerem no quartel sabe-se lá de quem, enquanto nós, ficamos encarcerados por grades em nossos lares pagando impostos até quando compramos as grades.
Agora, na semana da pátria, vamos comemorar mais um ato político do que militar, entretanto, como no período da ditadura militar, podemos ver que as forças armadas é que mandam no país, pois se acham dele proprietária e demonstram aos pseudo-revolucionários, todo poder bélico adquirido pelo povo ao longo dos anos.
Enquanto o povo urge por segurança, gasta milhões para sustentar navios, tanques e aviões que, em breve estarão superados, tal qual os “donos” deles, que vão para a reserva e pouco ligam depois para o que vai acontecer com o país, desde que possam tirar férias em Fernando de Noronha, não que eles tenham produzido isto, no entanto, o pensamento deveria ser, será que temos necessidade de ameaçar alguém com canhões nos tempos modernos?

Jorge Acunha

sábado, 23 de agosto de 2008

DO TRÂNSITO I

É fascinante como a inteligência humana progride e como o conforto nos é oferecido em função de pessoas que passam seus dias procurando aperfeiçoar coisas que já existem ou criando coisas que nos faltam, por isto gastamos menos tempo hoje em dia desde alimentação até nosso deslocamento de um lugar para outro.
Assim o homem inventou a roda e há poucos anos, o automóvel, poucos, obviamente já que se fôssemos comparar o período de vivência da humanidade com o período que nos locomovemos com estes veículos, é uma verdadeira miséria de tempo.
No entanto, parece que a mentalidade humana não acompanha o progresso e transforma o que deveria ser conforto, em arma. Hoje em dia, se um motorista chegar ao seu destino, está apto a receber um diploma de honra ao mérito, o que deveria se chamar, “diploma de sobrevivente”.
Uma das coisas que mais favorece o cotidiano das pessoas, se não for a mais importante invenção de todos os tempos, parece que age justamente contra as pessoas, quando os acidentes de trânsito transformam vidas de pessoas em um verdadeiro inferno, a tênue linha que separa a vida da morte é colocada diariamente à disposição de muitos que sabe-se lá se sabem, ou não, o que estão fazendo quando dirigem.
Estes tempos estão marcaddos por vários atropelamentos de pedestres, os quais inclusive, levando-os à morte, sem mencionar os diários acidentes com motociclistas que já estão virando rotina, e assim passam a ser a normalidade.
Será que alguma coisa não estaria errada neste processo, que deveria ser de deslocamento e transformamos em risco para nossa vida? Onde é que se encaixa o poder público, o qual deveria estar utilizando todos milhões que arrecada com a indústria de multas, com o IPVA, com o seguro obrigatório, que estipula o preço de uma vida em cinco mil reais, impostos até mesmo sobre o pedágio, que pagamos para transitar nas rodovias feitas com o nosso dinheiro, com impostos sobre a gasolina que transforma ela em uma das mais caras do mundo, apesar do Brasil ser agora auto-suficiente na produção do petróleo.
É muito difícil se falar sobre este assunto quando tentamos ser honestos e o governo nos toma o pouco que temos, quando bem entende, seja na cobrança de impostos ou em multas, ou na indústria recém criada de carteiras de habilitação, o que parece uma lisura de trabalho, no entanto, parece que piorou quando os acidentes aumentam consideravelmente na proporção de que os jovens, que obtiveram o direito de dirigir recentemente, é que sofrem mais acidentes.
A única coisa que o governo criou foi a sua própria desoneração quando implantou e vendeu os direitos de CRV’S e CFC’S, no demais, é tudo demagogia, quando multam por não utilização do cinto ou capacete, como se fôssemos debilóides que gostariam de se matar, extintor vencido, como se fôssemos bombeiros e soubéssemos utilizar, e o pior, uma das multas que mais incide e que dá ao governo direito sobre o veículo é a inadimplência do IPVA, quando o motorista passa a ser um marginal e este crime não pode provocar nenhum acidente, já que é somente um papel que está em voga.
O governo é o maior hipócrita nesta situação, quando ele mesmo admite que sem as multas não pagaria as contas, que sem o IPVA antecipado não pagaria o 13º do funcionalismo e que os efetivos de todos os fiscais de trânsito são poucos para o que deveriam observar, ou seja, para te multar existem muitos, para te proteger, quase nenhum, será que isto está certo?

Jorge Acunha

terça-feira, 19 de agosto de 2008

SERÁ QUE ALGO MUDOU?

Como tudo neste país tem a tendência a se tornar bizarro, vemos, no mínimo perplexos, a justiça eleitoral gastar milhões, do dinheiro do povo com publicidade inócua em função de convencer mesários que fazem atos de cidadania e por isto serão heróis e eleitores que devem confirmar o voto.
Será que ainda é a geração Valérioduto de lavagem de dinheiro em propagandas que aflora, ou realmente eles estão convencidos que este dinheiro tão suado, que é retirado do bolso dos pobres, deve ter este destino? Parece que ainda somos os mesmos bobos de sempre que temos que nos orgulhar de ver as autoridades gastando tanto com este tipo de publicidade e ainda forçando o povo a trabalhar de graça como escravos das urnas.
Parece, no mínimo, um deboche desta atividade quando o governo se recusa a pagar qualquer centavo para os mesários e gasta bilhões para convencê-los que estão em situação privilegiada, que fazem parte desta verdadeira massa de manobra que os políticos estão acostumados a ludibriar e envolver a fim de encher os bolsos.
É mais uma prova que o povo não tem vez mesmo, quando nosso dinheiro é tomado, queiramos ou não, e somos obrigados a vê-lo sendo gasto com coisas extremamente desnecessárias, como se fôssemos um bando de irracionais, que não soubesse-mos a função de um mesário ou o papel do eleitor no processo eleitoral, que sempre é a vítima, entretanto, é o único momento em que manda, no qual pode escolher quem vai ou não, representá-lo, se é que podemos chamar assim quem faz isto com o dinheiro do povo.
Convenientemente, os partidos políticos colaboram com seus caixas também não pagando emissoras de rádio e televisão, mas dão um desconto, o de não cobrar impostos nestes horários já que qualquer dia vão inventar o imposto do horário eleitoral gratuito, que deverá ser simbólico, somente alguns milhões para os Marcos Valérios e Dudas Mendonça da vida.
Estamos vivendo um momento no qual as coisas que estão por trás das cortinas afloram e a cara-de-pau dos mandatários é tão grande que nem pensam em esconder, fazem as falcatruas deliberadamente, consumindo com o dinheiro do contribuinte, mesmo que este note que é um verdadeiro escárnio, um deboche, uma situação da qual qualquer contribuinte, ou eleitor, reprovaria.
Chegamos a um ponto que a decência parece não ter vez na política, em que os exemplos dados pelos políticos deveriam ser proibidos para menores e que a vergonha é a característica da pizzaria Brasília.
Agora, uma parcela do judiciário adere a este caos e o que podemos pensar é que nos próximos quatro anos não teremos muitas mudanças disto que estamos, infelizmente, presenciando. Por muito menos já foram instauradas ditaduras e fechados congressos.

Jorge Acunha
publicado em: rádio minuano 19/08/2006

UMA ETERNA QUEDA DE BRAÇO

Parece que, cada vez mais, vamos nos acostumando a ouvir coisas como: crise na segurança, faltam recursos para a saúde, as estradas devem ser terceirizada, começa greve de tal facção de funcionários públicos, o governo vai pagar a folha parcelada, a criminalidade aumenta, os presídios estão superlotados, isto na parte que nos toca, a ruim sempre, pois quando o pobre rouba, é chamado de ladrão, quando a classe exige, ou se é algum político, chama-se desvio de verba pública, um eufemismo para não chamar alguma excelência de ladrão, como está no dicionário.
Então a gente começa a pensar que fazemos feriado nacional para comemorar Tiradentes, o qual foi enforcado pois não queria pagar um quinto do que ganhava para o governo. Enquanto as autoridades homenageiam tal labuta, os impostos já são quase a metade do que conseguimos ganhar, no entanto, os serviços que obtemos com tal extorsão de nossos bolsos são cada vez mais ínfimos, pode-se dizer até mesmo que estamos beirando o caos social, por negligência, incompetência ou simplesmente por desvio de verbas.
Léxicos para isto temos aos montes, talvez até um blog inteiro seria necessário para acusar estas autoridades do que merecem, no entanto, o que está nos faltando, além de mais dinheiro para sustentar o erário público, são pessoas realmente interessadas no bem público, não um amontoado de deputados que ganham milhares de reais para gastar em gasolina, enquanto viajam de avião.
Terminaram com os bingos por que haviam mais autoridades do que se podia imaginar metidas na marginalidade, juntamente com bicheiros e carnavalescos cariocas, o que não é novidade nenhuma, muitos perderam empregos, uma boa parte de idosos perdeu sua diversão enquanto o governo continua faturando bilhões com os jogos de “sorte” da caixa econômica federal, que em poucos sorteios há algum ganhador e em muitos já foi comprovada a lavagem de dinheiro quando até mesmo um deputado ganhou mais de uma centena de vezes e com a maior cara de pau do mundo disse que Deus havia ajudado. Será que Deus ajuda isto? Deve ajudar. já que a única loteria de sorte é a mesma que fornece os resultados do contraventor jogo do bicho.
Os poderes instituídos hoje no país são: executivo, legislativo e judiciário e cada dia mais se houve falar em falcatruas nos três, enquanto pagamos tudo isto com nosso suor, pior que nos tempos da ditadura pois agora sabemos que tudo acontece, como eles fazem suas manobras e ficamos de mãos atadas sempre, pois punição para estes são quase inexistentes.
Mas não deixe de pagar seus impostos em dia, senão o governo te toma um bem ou te chama de ladrão e te põe atrás das grades, com toda a razão pois a legislação, feita pelo congresso eleito por nós mesmos permite isto. quer saber qual é a solução para isto? Vira político.

Jorge Acunha

TORCENDO PELO BRASIL...IL...IL..iuu

Ar rrentina!... Ar rrentina!... Era o que se ouvia em Pequim quando uma equipe que muito tinha de técnica e pouco de técnico facilitou o jogo a los ermanos. A verdade é que a Argentina jogou em equipe, muito bem armada, enquanto o Brasil, conhecido pela agressividade tática, por esmagar os adversários com dribles fenomenais, ficou plantado esperando os ataques adversários, que neste caso, vieram com muita competência.
O interessante é que nossa seleção resolveu jogar no carteiraço, enquanto que eles vinham sempre para frente buscando o gol, nós, jogando a esmo, enquanto o toque de bola deles crescia com o passar do tempo.
É bom, pelo menos assim estamos vendo o que nos espera na próxima copa do mundo e, sendo jogo de gente grande, talvez tenhamos um técnico mais experiente, mais digno de uma seleção de verdade, uma que mostre um pouco mais de garra, antes de estar perdendo de dois a zero.
Ainda bem que estamos competindo com a seleção feminina também, a qual traz muito mais garra do que técnica, apesar de tê-la, no entanto, a seriedade é que impera e isto é que faz a diferença.
Oxalá tenhamos melhores resultados com a seleção masculina para a copa, já que, até agora, somente pudemos reclamar dos gordinhos da seleção, do Dunga, que é muito esforçado e da sorte, que é muito pouca.
Quem sabe a caixa preta da CBF se abra algum dia para que possamos ter uma verdadeira democracia e não um só dono eterno da seleção.

Jorge Acunha

sábado, 16 de agosto de 2008

ENFIM TEMOS OURO

Enfim veio a tão sonhada medalha de ouro nas olimpíadas de Pequim ou Bei-sabe-se-lá o que, que chamem como quiserem, o importante é que alguns veículos de imprensa gastaram milhões, não que eles não ganhem bilhões no negócio, no entanto, eles têm que provar para os patrocinadores que o dinheiro está sendo bem gasto, como até agora a “amizade estava muito fraca”, o incentivo aos telespectadores estava sendo o principal aliado, senão ninguém vê mesmo, já que, tirando o futebol, nossos atletas têm muito pouco incentivo para se esforçarem tal qual os outros, por incrível que pareça fato é que como o investimento foi tão expressivo, as redes só não estão mostrando jogos de bolinha de gude por que não tem, caso contrário, estaríamos vendo verdadeiros azes dos polegares atentos às jogadas de estrangeiros nefastos que estariam tentando menosprezar nosso país com suas bolas de vidro, enquanto nós, com nossos audazes dribladores de situações adversas, estaríamos conseguindo um inédito e especial décimo quarto lugar, em uma participação especial com super atletas que superariam os calos nos dedos e, com muita dor, seriam derrotados., a maior parte de países comunistas, ou ex, como queiram.
Brincadeiras à parte, nossos atletas se esforçam ao máximo para manter alguma atitude digna de representar o Brasil em um evento tão importante, porém, quando saem daqui já sabem que todos os tempos dos outros atletas são bem superiores ao deles, no entanto, uma viagenzinha até que não é ruim, eles conhecem lugares diferentes, pessoas interessantes e convivem em grupo, uma coisa cada vez mais impossível neste nosso mundo “moderno”.
Nossos atletas ainda continuam em quinto mundo, pergunte a alguma criança se ela quer ser atleta que você entenderá a questão. Explique para esta criança que ainda têm muitos corredores que, se corressem de pés descalços, ainda estariam melhor que com os calçados atuais, ou que a maior parte dos atletas olímpicos do Brasil se sustentam com profissões as quais pouco se assemelham a esportes e que, estes atletas pouco, ou nada, recebem do país pelo esforço hercúleo ao qual são submetidos.
Ainda somos uma pequena província, em dimensões continentais, na qual o povo ainda se presta para atividades ufanistas que pouco tem a ver com o mundo moderno.
Quem acredita hoje em dia que estes atletas irão competir com alguns de países desenvolvidos, como se ganhassem tal qual um grande jogador de futebol, ainda pode acreditar em Papai Noel que será recompensado com uma vaga no psicólogo.
Não que nossos atletas não se esforcem, estes sim representam algo que devemos admirar, devidos a tudo que são submetidos, assim poderemos entender o choro do menino Cielo, no entanto, vários meios de comunicação, acostumados a transmitir futebol, tratam olimpíada como tal e o ufanismo parece que chega às raias do surrealismo, enquanto o povo fica olhando abismado, cada vez mais desiludido com nosso país e querendo ser banqueiro.
Oxalá o Brasil ganhe muitas medalhas nesta olimpíada, que nossos atletas tenham orgulho de serem o décimo quinto ou o vigésimo oitavo do mundo em alguma modalidade e não o idiota que não conseguiu trazer a medalha que a mídia exigiu.


Jorge Acunha

domingo, 10 de agosto de 2008

Los Macaquitos in Quadra

A rivalidade entre brasileiros e hispanoamericanos vem de longa data desde as guerras, onde queríamos ser donos do Uruguai ou na que a Inglaterra obrigou o Brasil a participar,contra o Paraguai, assim, adquirimos o rótulo de “macaquitos”, justamente por nossa mídia até hoje se vender ao poderio econômico e bélico dos norte-americanos e ingleses.
Dentro desta ótica, (independente de política) estamos aos pés da imprensa, já obcecada pelos valores morais e éticos de certas civilizações que até mesmo expulsam os filhos de casa quando completam uma certa idade e querem conduzir todos os infelizes países de terceiro mundo aos seus conceitos.
Assim sendo, os norte-americanos tentam colocar ao mundo também seus esportes favoritos, que são o Basquete, o basebol, e o futebol americano, os quais poucos países no mundo conseguem aturar.
E nós, que sempre fomos adeptos ao futebol, nos deparamos em pleno domingo pela manhã, com um jogo de basquete entre estados unidos e China, exibido por uma emissora de TV, talvez comprometidos com os sentimentos anglo-saxões, ou não, como se tivéssemos algum tipo de afinidade com isso .
Tenha dó, nem tudo que é bom para esta emissora é bom para o Brasil, nem tudo que este povão vê na mídia é o correto, vamos nos localizar como uma sociedade e não como “macaquitos" de estimação de um certo país que, por ter poder demasiado, começa a perder suas forças. Vamos deixar que eles, já que tão dispostos, salvem o mundo de terroristas e alienígenas, ficando nós salvando nossas crianças do Craque e da fome, com uma vitalidade brutal, já que estes males vão nos atingir de uma forma mais severa.
Se não conseguimos abraçar países que estão ao nosso lado, como irmãos, por quê seguir normas de outros que pisoteiam desde os filho até seus afiliados e ainda chamam isto de “Sonho”.


Jorge Acunha

domingo, 3 de agosto de 2008

TUDO POR DINHEIRO

Dizem que, em uma famosa boate gay de uma cidade brasileira, um candidato a vereador resolveu investir, mas chegando na porta já teve problemas, quando o porteiro o reconheceu:
- O senhor é o Alberico.
- Psiu...” fez ele se encolhendo.
- Mas é o senhor mesmo, eu vi suas fotos ai pela cidade, acho até que vai se eleger, porra..., o senhor ta bem, hein dotô
- fica quieto que eu não posso dizer meu nome aqui, sabe como é, é proibido, a justiça eleitoral me caça. Agora sai da frente que eu quero entrar
- Sinto muito dotô, mas aqui só entrar gay.
- Ta, e daí?
- Daí que o senhor não é gay.
- Sô sim.
- Não é.
- Sô sim.
- Então prova.
- Como é que eu vou te provar?
- Me mostra o namorado.
- Eu não tenho.
- Olha dotô, eu já vi todas as suas fotos e sei que o senhor é espada, por favor, vai pra casa que ai dentro não é lugar pro senhor.
- Porra, meu filho, tem uma pessoa me esperando aí dentro, por favor, não complica
Foi quando o Alberico tascou um beijo na boca do porteiro de língua e ele disse:
- Calma ai dotô eu não sou dessa área.
- Como não, você ta aí.
- Mas e daí? Eu tenho filhos, minha mulher me esperando em casa e sou muito espada, e vaza daqui que o senhor já ta me sacaneando.
- Puta que pariu, o que é que eu tenho que fazer, pra te provar que eu sou gay?
- Olha, dotô se o senhor é gay mesmo faz uma coisa – Marcâo! – gritou ele – Vem aqui que eu quero ver uma coisa.
- Não envolve mais ninguém que fica chato.
- Calma aí dotô...
Nisto chega o tal Marcão e o porteiro fala ao ouvido do Alberico: - Agora eu quero ver o senhor alisá ele, vai lá que eu to vendo.
- Porra – diz o Alberico – Mas eu preciso mesmo fazer isto? Será que não dá pra eu entrar e pronto?
- Dotô, o Marcão tem o maior bilau que eu já vi, se o senhor alisar e der uns beijinhos eu acredito.
- mas que merda mesmo, ta bom, vem aqui ô Marcão, que eu vou te alisar, que nem diz este ai.
O Marcão chegou perto, ele olhou em volta, não viu nada que o comprometesse e começou a massagear o rapaz nos ombros, nas pernas quando o porteiro falou:
- O dotô, vai logo que eu não tenho a noite toda.
- Calma aí meu. Não dá pra ir direto ao assunto, vamos com calma
- to esperando
Aí ele foi até a zona erógena do rapaz e colocou a mão, primeiro aos poucos, depois massageou mesmo até o Marcão ficar excitado, quando o porteiro exigiu:
- Marcão põe pra fora
- Ei – disse o Alberico – Calma ai, aqui não é lugar de fazer isto.
- Então vá pra casa doto.
- Tá bom, me dá logo este troço.
O Marcão botou uma enorme coisa pra fora das calças e o Alberico meteu a mão mesmo, alisou, alisou, alisou até que o porteiro disse:
- Põe na boca, que eu te deixo entrar, Ele fechou os olhos e não pensou duas vezes, abocanhou o “troço”. Nisto chegam vários carros, com sirene ligada e a bronca ficou feia. No outro dia os jornais manchetearam:
- Em uma operação da Polícia federal, um Acessor de Deputado foi preso com mala contendo 250 mil reais, também um candidato a vereador que se encontrava no local fazendo sexo oral em público foi detido.

Jorge Acunha

sábado, 2 de agosto de 2008

Tudo como Dantes...

De uma forma que mais parece ditadura, a justiça eleitoral estipula regras que chegam bem próximas de um “Cala a Boca” para os candidatos.
Ficou muito bom, para as que já estão no negócio, que tiveram os holofotes voltados para si durante os últimos anos e ficam bem faceiros cabresto imposto aos que querem entrar.
Fadados então a uma campanha pobre e medíocre, os candidatos estão mais perdidos que cebola em salada de frutas, dizem que alguns até saem de casa no aniversário dos filho para não afetar alguma nova lei eleitoral, alguns escondem o próprio nome em algum evento, outros vão se esconder no banheiro, mas a maior parte mesmo deixa a carteira de identidade em casa, para não correr o risco de ser reconhecido em algum lugar público.
Dizem que isso é democracia, mais não podemos deixar de admitir que os candidatos que já são conhecidos da grande massa de eleitores estão com muito mais chances do que os novos nesta eleição, a qual privilegia os mais afortunados, aqueles que puderam abrir a boca nos últimos anos, dos quais uma parte, segundo a imprensa não faria falta nenhuma, outra só faz falta atrás das grades e a maior parte tenta fazer a coisa certa, no entanto, é cerceada por corporativismo ou interesses escusos.
Devemos então admitir que as leis eleitorais deveriam também serem levados para os eleitos e ao invés de protegerem políticos corruptos e corruptores, que se por conta de cargos, o que a gente encara como normalidade, deveriam fazer deles gente honesta que denunciassem uns aos outros quando o dinheiro das pessoas não fosse usado para fins próprios e sim para os fins que deveriam, como saúde, educação, e segurança, que inexistem nesse país.
Devemos então parabenizar aos que conseguiram premiar s todos os políticos que estão no poder, praticamente impedindo os que querem renovar as coisas de “aparecer” e deixando na memória do povo somente quem já apareceu. E ainda chamam isto de democracia. Deve ser, em algum lugar.

Jorge Acunha

Queridos Amigos

Gostaríamos que cada pessoa do mundo tivesse maturidade suficiente e sensibilidade permanente para saberem o que as autoridades fazem de nossas vidas, no entanto, isto é quase impossível de se conseguir, o que estamos pensando é que se alguns não têm nenhum estímulo para lutarem pelos seus direitos, pelo menos que saibam como procedem algumas atividades que agem contra estes direitos e que, por qualquer outro motivo ainda estejam dispostos a outro tipo de divertimento, livre de qualquer compromisso com partidos políticos ou atividades anti-políticos, tentaremos fazer algo que justifique o tempo que os leitores dedicam para tal, e que nossa pequena manifestação traga algum regozijo ou simplesmente algum tipo de afago a todos os problemas que nossas vidas nos trazem, para tanto, espero que vocês compreendam que nosso prazer é que haja felicidade em nosso relacionamento.

Obrigado

Jorge Acunha

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