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sábado, 6 de junho de 2009

Mais Um No Nosso

É dinheiro pra lá, dinheiro pra cá e nossos bolsos vão ficando cada vez mais vazios, enquanto ofertamos ao governo quase a metade do que ganhamos e cada vez mais vão inventando coisas para nos tomar um pouquinho a mais.
Pois pasmem, senhores, que mesmo depois de pagarmos impostos obscenos e termos serviços públicos de quinto mundo, por que não dá nem para chamar de terceiro o que está aí, aqui na minha cidade, Rio Grande, querem agora cobrar estacionamento, obviamente de quem mora na periferia da cidade, pois quem mora no centro, guarda seus caríssimos importados na garagem e sai a pé mesmo.
Então fica assim: quem não quer, ou não pode pagar o valor exigido, deverá tomar o transporte coletivo, neste caso o ônibus, pois trem ou metrô inexistem, daí ficamos submissos a duas empresas, cada uma administrando uma determinada parte da cidade, uma bem abastada e uma outra mais simples.
O fato principal é que nenhuma das duas empresas oferece segurança aos passageiros, pois os veículos não possuem cintos de segurança, nem os que trafegam na RS 734, rodovia que leva até a praia do cassino, no entanto, a polícia multa até mesmo se os passageiros do banco de trás dos automóveis passarem por ali sem o cinto, já os ônibus vão com dezenas de passageiros em pé, na maior parte das vezes.
Para completar, praticamente todos os dias os veículos são assaltados, causando um terror constante aos usuários. Para isto as empresas já se preveniram, criaram cartões magnéticos o que faz com que as gavetas dos cobradores fiquem sem dinheiro, então eu vos pergunto: quando os marginais, geralmente viciados em drogas, tentarem assaltar os ônibus e não encontrarem dinheiro na gaveta do cobrador, qual será a atitude deles, sabendo que os passageiros estarão com algum dinheiro nos bolsos?
Ou seja, quem não puder pagar diárias de estacionamento ou o valor do parquímetro, que eu já imaginava nem existir mais, já que o sistema utilizado na capital é bem mais barato, com ticket e pinturas na rua, terá que se submeter a este verdadeiro constrangimento e ficar por horas esperando este veículo e rezando para não sermos assaltados no caminho.
Fazer o quê? Já que o ministério público parece não ver isto e os governantes, que deveriam estar protegendo o povo, cobram cada vez mais e só para não dizer que não falei das flores, já existem algumas ruas asfaltadas na cidade, nem todas são esburacadas quebrando os carros.
Qualquer dia vão inventar um parquímetro na praia, para cobrar o excesso de areia movido pelo usuário e, como tudo é para te proteger, como o extintor de incêndio, que a maior parte das pessoas nem sabe usar, mas se andar sem te multam, o tal kit de primeiros socorros, que só serviu para alguns encherem os bolsos, a data de validade de capacetes que também enche bolsos por aí, todos terão que usar coletes salva-vidas para banha-se, já que o risco de afogamento ainda é tão fatal como o trânsito.

Jorge Acunha

Queridos Amigos

Gostaríamos que cada pessoa do mundo tivesse maturidade suficiente e sensibilidade permanente para saberem o que as autoridades fazem de nossas vidas, no entanto, isto é quase impossível de se conseguir, o que estamos pensando é que se alguns não têm nenhum estímulo para lutarem pelos seus direitos, pelo menos que saibam como procedem algumas atividades que agem contra estes direitos e que, por qualquer outro motivo ainda estejam dispostos a outro tipo de divertimento, livre de qualquer compromisso com partidos políticos ou atividades anti-políticos, tentaremos fazer algo que justifique o tempo que os leitores dedicam para tal, e que nossa pequena manifestação traga algum regozijo ou simplesmente algum tipo de afago a todos os problemas que nossas vidas nos trazem, para tanto, espero que vocês compreendam que nosso prazer é que haja felicidade em nosso relacionamento.

Obrigado

Jorge Acunha

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