ATÉ QUANDO SEREMOS REFÉNS DOS PODEROSOS?

O poder público definitivamente perde cada vez mais a reputação perante a comunidade brasileira. Quando se utiliza o dinheiro das pessoas para fazer o contrário do que elas esperam, dinheiro este que não é dado de forma intencional, e sim tomado, é possível que cause algum transtorno naquele que sustenta estas verdadeiras baboseiras.
Agora o achincalhe vem da parte da ANATEL, que, por ser sustentada pelo povo, deveria protegê-lo, no entanto, protege empresas de comunicação, obviamente respaldada pelo ministério das comunicações, com toda autoridade que defende, permitindo que seja feito o que bem querem com os consumidores de internet.
Pasmem senhores, que esta empresa, que se diz “pública”, permite que as operadoras de internet banda larga façam contratos obscenos com os clientes, os quais só descobrem que assinaram certos “contratos”, quando os serviços são ridículos e as operadoras dizem que o contrato permite isto.
Os contratos vão desde fidelidade de um ano (obrigatório), até o ponto em que as operadoras só são obrigadas a fornecer 10% da banda contratada até mesmo todos os dias do mês, ainda bem que eles não vendem leite, ou pão, pois se assim fosse, o povo compraria um litro e eles poderiam entregar somente 100 mililitros, no caso do pão, teríamos que pagar 10 para levarmos um para casa, sob os olhares mórbidos, ou debochados de órgãos que deveriam fiscalizar e normatizar para quem paga os salários deles.
Assim somos mais uma vez vítimas e reféns de órgãos públicos, os quais poderíamos dizer que são incompetentes, no entanto, isto não é incompetência, visto que não são crianças que estão permitindo este tipo de abuso, neste caso é negligência com a população,ou, pior, alguém ganha para fingir que não vê, o que poderia resultar em exoneração dos responsáveis, caso os órgãos de imprensa se interessarem pelo fato.

Jorge Acunha