quinta-feira, 14 de maio de 2009
Notícias 14/05
Gêmeos de SC terão certidão com nomes de mães
Uma decisão da Justiça de Porto Alegre garantiu a um casal de mulheres homossexuais de Santa Catarina o direito de registrar como filhos de ambas os gêmeos nascidos por inseminação artificial há dois anos e gerados por uma delas.
Considerada rara no país, a sentença do juiz da 8ª Vara de Família de Porto Alegre Cairo Madruga pode abrir novos caminhos a um assunto ainda polêmico. Apesar do parecer contrário do Ministério Público, o processo, que tramitou por um ano, chegou ao fim com a vitória das psicanalistas e professoras universitárias Michele Kaners, 31 anos, e Carla Regina Cumiotto, 37 anos, moradoras de Blumenau, em Santa Catarina.
– Escolhemos encaminhar o processo por aqui porque a Justiça gaúcha é reconhecidamente mais avançada nessas questões – afirmou a advogada do casal, Ana Rita Jerusalinsky.
Juntas há 11 anos, Michele e Carla resolveram ter filhos com a ajuda da tecnologia de inseminação artificial. Carla deu à luz um menino e uma menina em 2007.
Desde então, surgiu o impasse do registro das crianças. O caminho mais comum seria que Michele encaminhasse a adoção dos meninos. Desconfortável com tal posição, ela decidiu ir à Justiça e garantir a filiação deles.
– Eles nasceram por uma decisão conjunta. Não por uma decisão individual. Não podia adotar um filho que já é meu – explicou.
A adoção garante os mesmos direitos de filhos naturais, segundo a advogada Ana Rita. Porém, a pessoa que adota uma criança não aparece nas documentações de registros e certidões dela. A partir da decisão, as duas crianças passaram a ter os sobrenomes de ambas.
O caso paulista
A vitória do casal catarinense se contrapõe à luta de outras duas mulheres, que buscam na Justiça paulista por direito semelhante:
> A Justiça de São Paulo negou a um casal de mulheres homossexuais o pedido para registrar duas crianças nascidas dia 29 de abril com os nomes das duas como mães
> Os gêmeos são filhos de Adriana Tito Maciel, 26 anos, companheira de Munira Kalil El Ourra, 27 anos, há dois anos. Elas são moradoras da zona sul de São Paulo
> O pedido de tutela antecipada – uma decisão provisória – foi negado. A sentença do processo ainda não tem data prevista para ser conhecida
> Os bebês nasceram da inseminação dos óvulos de Munira com o espermatozoide de um doador anônimo. Os embriões foram então implantados no útero de Adriana, que gerou as crianças
fonte: Zero Hora.com
Queridos Amigos
Gostaríamos que cada pessoa do mundo tivesse maturidade suficiente e sensibilidade permanente para saberem o que as autoridades fazem de nossas vidas, no entanto, isto é quase impossível de se conseguir, o que estamos pensando é que se alguns não têm nenhum estímulo para lutarem pelos seus direitos, pelo menos que saibam como procedem algumas atividades que agem contra estes direitos e que, por qualquer outro motivo ainda estejam dispostos a outro tipo de divertimento, livre de qualquer compromisso com partidos políticos ou atividades anti-políticos, tentaremos fazer algo que justifique o tempo que os leitores dedicam para tal, e que nossa pequena manifestação traga algum regozijo ou simplesmente algum tipo de afago a todos os problemas que nossas vidas nos trazem, para tanto, espero que vocês compreendam que nosso prazer é que haja felicidade em nosso relacionamento.
Obrigado
Jorge Acunha