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domingo, 24 de janeiro de 2010

Minha mãe e o Roberto Carlos I

Esta é de deixar a gente um pouco constrangido, no entanto, o tino jornalístico (não é fofoquístico) faz com que a gente fale da vida de todo mundo e a maior parte esquece do próprio quintal, ou esconde, sabe como é, ninguém gosta de contar as coisas ruins que acontece consigo, mas esta, podem acreditar, aconteceu e, mesmo com muita vergonha, coisa esta que já havia deixado de lado há alguns anos, sou obrigado a contar, por isto vou preservar alguns nomes, inclusive o da minha mãe, a responsável por eu não ter este tipo de coisa (vergonha).
Vou tentar, e só tentar, ir ao princípio da história e, acreditem, é constrangedora, mesmo para mim. A velha (assim eu a chamo e não quero citar o nome da dona Enilda aqui), muito viajada, me levava pra todo lado, moramos em tantos lugares que até é difícil de contar, de Rio Grande a Piracicaba, Guarujá, que bosta, até em Alegrete ela me enfiou(no bom sentido) foram inúmeras cidades que fixamos moradia, não que isto tenha alguma coisa a ver com o acontecido, mas tem, fico pensando como é que uma pessoa (quase) esclarecida faz certas coisas. Ela gosta mesmo é de estar na moda e como só vê porcaria na TV, resolveu que tinha que jogar a calcinha no Roberto Carlos. É mole? (vai roendo aí e não é pra rir da minha mãe, quando é com a mãe dos outros é fácil né?)
Pois foi, a velha juntou dinheiro um tempão só pra ir ao show do Rei em Porto Alegre, (vê bem, não ri que é minha mãe). Saiu daqui às cinco da manhã, de excursão quase quatrocentos quilômetros de rodovia para estar diante dele, segundo ela, no ônibus ia gente até sentada no corredor, o espetáculo começava lá pelas dez da noite, a maior parte já levava marmita, sanduíche, além destas coisas ensacadas que vendem nos paradouros por aí (chips) que dá até um mau estar o cheiro dentro do ônibus, quem já cheirou sabe, alguns até vomitam. Acho até que era pra ter uma lei contra este tipo de coisa que faz com que revolte o estômago dos outros, pode até comer, mas precisa aquele cheirinho?
O fato é que a viagem não foi naqueles padrões de primeiro mundo, que o Rei exige né? A excitação de ver o ídolo era muito maior que um simples cheirinho de maionese estragada contrastando com um estômago revoltado, o povão queria mesmo ir ao delírio quando ele jogasse as rosas, já tinham até preço na internet as famosas rosas do RC, as toalhas do Elvis passavam vergonha comparadas com o preço das rosas do Rei. Havia uma aura comum naquele veículo, já que todos os passageiros desfrutavam de um sonho comum, estar perto
“dele”, a maior parte já tinha em vinil e cd todos os discos, tinha até um tarado que montou uma foto ao lado dele, quando surgiu o primeiro e principal problema da viagem, um peido, fedeu e muito, ninguém sabia de onde saiu até que um gaiato apontou pra “velha” e disse: - foi ela – todos olharam, a maior parte abria as janelas até por que o fato era mesmo delituoso, o responsável por aquela atrocidade deveria estar preso (em isolamento). Ela até que tentou se defender, mas não adiantou, todos achavam que era ela e, como já tinha um culpado, a viagem seguiu sem mais ofensas (que foram muitas). Ela já com uma certa idade ( nem em sessão de tortura eu digo que é 65) cansou da defesa e sentou-se assumindo a culpa, julgando que isto tranqüilizaria a viagem, até que o motorista parasse o transporte alegando que alguém fumava no banheiro. Quase foi linchado e ainda sobrou para minha mãe, coitadinha, quando um safado lá no fundo gritou: - se esta velha pode feder o ônibus inteiro, porque ninguém pode fumar no banheiro?
Como o motorista ficou com medo de apanhar e a velha resolveu não se defender mais, a viagem prosseguiu, enquanto ela pensava em estar perto de seu principal objetivo: atirar a calcinha no Rei, assim como faziam todas as mocinhas, desde bandas de rock até o Wando, as moças todas tinham a tara de que sua peça de roupa mais íntima fosse até algum armário deles, por um efeito revolucionário ela também queria chegar ao topo das tietes do homem, o rei, o melhor de todos.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

AI MEU POVO. ESTÁ MARCADA UMA SESSÃO DE AUTÓGRAFOS NA FEIRA DO LIVRO DA FURG NO PRÓXIMO DIA 07/02 ESPERO VOCÊS POR LÁ

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Por Um Ano de Reformas

Convém já neste começo de 2010 comentarmos sobre política, já que adentramos em um ano eleitoral. Ao ouvir a citação “...meu pai é parente do amigo do soldado que morava em frente à casa de um vereador...” em uma música do grande filósofo e compositor, tal qual cantor, Falcão, podemos analisar o quanto ainda somos dependentes de um sistema político muito clientelista, onde o que pode mais, chora menos, no qual a busca por influência com políticos, os quais na maior parte das vezes são profissionais e não mais representantes de alguém em alguma coisa, já se aposentando na arte, desfazendo todo o princípio da coisa, que seria a substituição de quatro em quatro anos para oxigenar a máquina.
Os anos vão passando e os nomes continuam os mesmos, até o Arruda, o chorão do senado, voltou e continuou o serviço o qual abandonou para não perder os direitos políticos e continuar tendo sua influência, que neste país vale mais que dinheiro, o enriquecimento é somente conseqüência do cargo.
Já nos primeiros dias do ano eles fazem seus conchavos, é bem verdade que em suas luxuosas casas de praia, para decidirem quem vai presidir o que e até quando, qual parente de quem vai assumir alguma estatal que nos toma muito mais dinheiro do que nos traz benefícios, enquanto isto a maior parte do eleitorado fica contente com um ou outro tapinha nas costas de algum político.
Este ano possivelmente teremos muitas mudanças, talvez muito além que os profissionais da política esperem, entretanto, devemos nós esperarmos que as mudanças sejam produtivas e que sejam do tamanho da sacanagem que alguns estão fazendo neste país.

FELIZ 2010 PARA TODOS.

Queridos Amigos

Gostaríamos que cada pessoa do mundo tivesse maturidade suficiente e sensibilidade permanente para saberem o que as autoridades fazem de nossas vidas, no entanto, isto é quase impossível de se conseguir, o que estamos pensando é que se alguns não têm nenhum estímulo para lutarem pelos seus direitos, pelo menos que saibam como procedem algumas atividades que agem contra estes direitos e que, por qualquer outro motivo ainda estejam dispostos a outro tipo de divertimento, livre de qualquer compromisso com partidos políticos ou atividades anti-políticos, tentaremos fazer algo que justifique o tempo que os leitores dedicam para tal, e que nossa pequena manifestação traga algum regozijo ou simplesmente algum tipo de afago a todos os problemas que nossas vidas nos trazem, para tanto, espero que vocês compreendam que nosso prazer é que haja felicidade em nosso relacionamento.

Obrigado

Jorge Acunha

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